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Reflexões sobre o individualismo contemporâneo à luz da Antropologia Britânica

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Imagem da internet Pensar sobre a alteridade, seja em termos antropológicos ou do senso comum, é sempre algo que gera controvérsia. Hoje, no clímax do individualismo, parece a muitos, sobretudo aos que não estão inseridos nas discussões das ciências sociais, que a individualidade é algo dado, natural, que sempre existiu e que sempre teve sua legitimidade e possibilidade de ação nos grupos sociais. Em seu início pós-evolucionista, pensando em grandes nomes do estruturalismo e do funcionalismo como Durkheim, Radcliffe-Brown, etc., a antropologia concebia os indivíduos apenas como partes de um todo, que se eleva acima destes e que não se reduz a sua mera soma. As análises antropológicas eram feitas a partir do isolamento de povos ditos “primitivos”, buscando entender em sua estrutura a dinâmica que os mantinha funcionando, levando em conta que possuíam regras e normas específicas, que precisavam ser entendidas em suas particularidades. Os antropólogos da escola de Chicago deram co